O autor não propõe um itinerário a ser percorrido, senão os registros dos itinerários realizados por ele mesmo. George Cruz, traz para nosso deleite visual e poético uma coletânea de imagens que tocaram a sua alma à medida que percorreu o Sertão nordestino.
Sertão onde o olhar mareja, é muito mais um diário assíncrono onde o autor registra, não o tempo, mas as emoções traduzidas em imagens e onde registra em imagens as passagens que o emocionaram.
A obra é dividida em quatro partes, onde cada parte evidencia uma estação, mudando o nosso olhar de um sertão sofrido para um sertão que vira mar, abençoado e abençoador.
“O Sertão nordestino tem a cara da Caatinga, ‘mata branca’ em tupi, como chamavam os povos originários. Caatinga, seu clima semiárido, seus rios temporários, ora seca ora verde em constante mutação, onde viver é desafio, requer adaptação. Bioma exclusivamente brasileiro, predomina no Nordeste, com sua rica biodiversidade, é exemplo de adaptabilidade, resiliência e exuberância” – George Cruz
O livro é um mergulho na geografia nordestina e um abraço em um olhar de paixão pelo Nordeste.